quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

60º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos



Abalados pela barbárie recente e desejosos de construir um mundo sob novos alicerces ideológicos, os dirigentes das nações que emergiram como potências no período pós-guerra, liderados por URSS e EUA, estabeleceram na Conferência de Ialta, na Inglaterra, em 1945, as bases de uma futura “harmonia mundial”, onde se procurava evitar guerras, promover a paz, a democracia e o fortalecimento dos Direitos Humanos.

A Assembleia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos humanos como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, o seu reconhecimento e a sua aplicação universais e efectivos tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob a sua jurisdição.


Hoje é um dia...
Hoje é um dia para recordar;
Hoje é um dia para reparar danos marcantes;
Hoje é um dia para celebrar;
Hoje é um dia para lamentar;
Hoje é um dia de mudar;
Hoje é um dia para... VIVER!



Em nome dos que choram,
Dos que sofrem,
Dos que acendem na noite o facho da revolta
E que de noite morrem,
Com esperança nos olhos e arames em volta.
Em nome dos que sonham com palavras
De amor e paz que nunca foram ditas,
Em nome dos que rezam em silêncio
E falam em silêncio
E estendem em silêncio as duas mãos aflitas.
Em nome dos que pedem em segredo
A esmola que os humilha e os destrói
E devoram as lágrimas e o medo
Quando a fome lhes dói.
Em nome dos que dormem ao relento
Numa cama de chuva com lençóis de vento
O sono da miséria, terrível e profundo.
Em nome dos teus filhos que esqueceste,
Filho de Deus que nunca mais nasceste,
Volta outra vez ao mundo!


José Carlos Ary dos Santos

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